Bruna of Avalon Land - in memorian Foto: Márcia Baptista |
Eles não precisariam falar a língua humana mas seriam capazes de transmitir seus pensamentos e emoções de forma surpreendente e iriam nos ensinar que atitudes podem ser mais importantes do que palavras soltas ao vento.
Estariam destinados a nos proteger, nos acolher nos nossos momentos de angústia, de nunca permitir que nos sentíssemos só. Seriam nossos amigos, protetores, anjos de quatro patas, capazes de amar incondicionalmente sem pedir nada além de um pouco de comida e água. Nunca nos abandonariam, mesmo nos momentos mais inóspitos.
Neste momento Deus se lembrou de quão cruéis e indignos eram os humanos e de quanto ainda tínhamos a aprender. Pensou em quanto sofrimento poderíamos infligir a esses pequenos seres tão puros e inocentes. Resolveu então que os cães teriam uma vida curta, mas longa o suficiente para nos ensinar uma lição de amor, amizade, companheirismo e resiliência. Assim foram criados os cães, seres iluminados, destinados a amar e nos ensinar a curtir e festejar pequenas coisas como o prazer de sentir o sol num dia frio, a brisa tocando nosso rosto, o calor de um abraço, de estar juntos com quem amamos e celebrar e agradecer a vida todos os dias.
Talvez com o passar do tempo o homem consiga evoluir e nos seja permitido a benção de tê-los por mais tempo ao nosso lado. Até lá devemos curtir cada segundo, amar e cuidar deles da melhor maneira possível e agradecer a todo instante a benção que é tê-los em nossas vidas. Devemos lembrar que não são objetos e sim seres que possuem sentimentos. emoções, necessidades e precisam de cuidados e amor. Talvez assim, Deus nos conceda o privilégio de poder disfrutar da alegria que é ter um desses anjos ao nosso lado por um pouco mais de tempo.
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